quinta-feira, 8 de março de 2018

Clássico e confusão não combinam



REPORTAGEM



Sport e Santa Cruz fizeram um clássico daqueles, quis a tabela do campeonato que as equipes se enfrentassem na última partida da primeira fase. Para alguns, esse jogo não tinha favorito, para o treinador do Santa Cruz, Júnior Rocha, o Sport era favorito.

Dentro de campo, os rubro-negros tomaram a iniciativa e dominaram as ações, passando o maior tempo do jogo com a posse de bola. Os tricolores preferiram não ariscar, porém usaram muito bem a tática de sair no contra-ataque. Clássico é isso, usar a tática para surpreender o adversário.

E Nelsinho Baptista, surpreendeu quando fez sua primeira substituição ainda no primeiro tempo. Saiu índio e entrou Thomás, que no primeiro lance no jogo marcou um golaço com um chute de fora de área.

A torcida se alegrou, a vitória garantia o Sport na primeira colocação, contudo, em clássico o que não falta é emoção, quando parecia que o jogo iria terminar com o placar de um a zero, eis que surge outro golaço, dessa vez do Santa Cruz, Fábio entrou na área depois de receber um belo passe de calcanhar e chutou na saída do goleiro Magrão. Deixando o placar tudo igual.

Após o gol o clássico tomou outros rumos, um sinalizador foi acesso na torcida do santa, algo que não é permitido, daí amigo, a polícia entra em cena, acontece na arquibancada uma avalanche, deixando muitos torcedores feridos. Splay de pimenta foram lançados, gritos, empurrões, a ambulância foi o alvo mais desejado daqueles que precisavam de atendimento.

Cenas lamentáveis que não combinam em um clássico e só de pensar que esse jogo era válido apenas por uma melhor posição na tabela. Na próxima quarta tem mais, agora é decisão, quem perder dá adeus ao campeonato. O que esperar dos atletas? Muito empenho e garra nos 90 minutos. O que esperar do torcedor? Nada daquilo que vimos ontem, dentro e fora de campo.

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